Três delegados de 1ª Classe e um investigador da Polícia Civil são investigados pela Corregedoria da instituição por terem ido até um seminário em Las Vegas, nos Estados Unidos, com os custos supostamente bancados por uma fintech ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
A apuração foi confirmada pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), no fim da tarde dessa quarta-feira (26/2).
Em nota, a pasta afirmou que a Corregedoria apura a situação desde a prisão do também policial civil Cyllas Salerno Elia Júnior, quando ele foi detido pela Polícia Federal (PF), em novembro do ano passado, no interior paulista, no âmbito da operação Tai-Pan — a qual investigava crimes financeiros, por meio dos quais foram movimentados R$ 6 bilhões, nos últimos cinco anos.
A fortuna foi lavada e movimentada pela Fintech 2GO Bank, empresa da qual Cyllas é fundador e CEO.
Cyllas, que era agente de telecomunicações na Polícia Civil, foi solto em janeiro deste ano, por determinação da Justiça federal e preso novamente pela PF, terça-feira (25/02), no âmbito da Operação Hydra, deflagrada conjuntamente com o Grupo de Atuação Especial de Combate do Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo (MPSP).