Me enganei
Confesso, confesso, me enganei com o Constantino Júnior. Acho que foi sua simpatia contagiante, sua forma clara de falar, sem fugir das perguntas. Infelizmente, o seu trabalho não difere tanto dos demais executivos que passaram pelo nosso futebol. Ele até agiu rápido, montou a equipe, trouxe o treineiro (talvez o seu maior erro) e fez as contratações. Umas boas, outras nem tanto, e ainda teve que conviver, manter, resolver pendengas com jogadores que ficaram. O anúncio de sua saída meio que me pegou de surpresa, eu imaginava a saída do Leston, o que, afinal, deve acontecer também. Vamos ver.
O que posso dizer de positivo de Constantino é que ele sempre respeitou o trabalho da imprensa, recebeu críticas sem reações ou ameaças e teve uma convivência sempre muito democrática com todos que o cercavam, por isso a minha surpresa por não ter dado certo. Por onde passou causou boa impressão. Mas o futebol é assim, subjetivo, e muitas vezes ingrato com quem trabalha.
