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Política

Lula cita necessidade de reforma ministerial e prevê trocas para depois do Carnaval

Foto: Balanço Geral Litoral/RECORD
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou, nesta quinta-feira (27), a necessidade de uma reforma ministerial e disse que já definiu o novo nome a ocupar posto na Esplanada dos Ministérios.

A informação é do portal R7. A previsão, conforme revelou o mandatário em entrevisa exclusiva à RECORD, é concluir ajustes após o Carnaval.

Sem entrar em detalhes da nova escolha por ainda não ter formalizado o convite, Lula também comentou o ajuste ligado ao Ministério da Saúde - nesta semana. O mandatário decidiu substituir a ministra Nísia Trindade por Alexandre Padilha, da Secretaria de Relações Governamentais.

“Nísia é uma amiga pessoal, mas precisando de um pouco mais de agressividade na política que o governo tem que aplicar, mais agilidade, mais rapidez, e por isso estamos fazendo algumas trocas. Espero que depois do Carnaval eu consiga concluir o que vou mudar”, disse Lula.

Conforme noticiou o R7, Lula reafirmou já ter feito a escolha para substituir Padilha, mas disse não poder confirmar o nome por ainda por não ter conversado com o cotado ao cargo. Nos bastidores, as expectativas são voltadas para uma pessoa de influência no Congresso Nacional, pela necessidade de negociações atribuídas ao cargo.

“Eu já tenho a pessoa escolhida, mas não posso avisar porque não conversei com a pessoa ainda. Não quero que a pessoa saiba que vai ser ministro, que vai ser ministra, pela RECORD, eu quero que saiba pela minha boca. Então eu tenho que fazer uma reforma, tenho que mexer no governo, mas isso tenho que fazer com muito cuidado”, disse.

Ao longo da entrevista, o presidente também destacou ter uma composição de governo ampla, em participação com um grande leque de partidos: “Todos, com exceção do PL, estão no meu governo”. O mandatário ainda atribuiu a composição às aprovações no Congresso, dando destaque à reforma tributária.

A colocação se dá em um período de dificuldades em negociações e em sequência de pressões políticas por parte de ministros para a votação do Orçamento, que deveria ter sido votado ainda no ano passado, mas acabou adiado dentro do Congresso. Parlamentares também têm cobrado negociações políticas mais contundenes por parte do Executivo.

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