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Política

Silvio Almeida quebra o silêncio sobre acusações de assédio e importunação sexual

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Cinco meses após sua demissão, o ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, falou pela primeira vez sobre as acusações de assédio e importunação sexual feitas contra ele. Em entrevista ao UOL, Almeida negou todas as acusações e disse ter optado pelo silêncio inicial para preservar sua família e aguardar o desenrolar das investigações. O ex-ministro prestará depoimento amanhã (25) na Polícia Federal, que conduz a investigação sob sigilo.  

Almeida rebateu as alegações da ministra Anielle Franco (Igualdade Racial), que afirmou ter sido vítima de importunação sexual durante o período de transição de governo. O ex-ministro afirmou que teve poucos encontros com Anielle nesse período e negou qualquer tipo de comportamento inadequado. Segundo ele, houve divergências profissionais entre os dois, e a ministra teria sido "extremamente deselegante" em uma reunião sobre racismo nos aeroportos.  

Além das acusações de Anielle Franco, o ex-ministro também comentou as denúncias feitas por outras mulheres, incluindo a professora Isabel Rodrigues e uma ex-aluna. Ele se disse surpreso com a alegação de Isabel, com quem, segundo ele, manteve uma amizade por anos. Sobre as denúncias de assédio acadêmico, Almeida afirmou que sempre teve cautela em sua postura como professor e destacou que, em duas décadas de magistério, nunca teve acusações formais contra ele nas universidades onde lecionou.  

Almeida sugeriu que sua saída do governo foi impulsionada por disputas políticas e interesses externos. Ele mencionou que enfrentou resistência em diversos grupos e que rumores sobre seu nome circularam antes mesmo das denúncias virem à tona. O ex-ministro criticou a atuação da ONG Me Too Brasil, questionando a forma como as informações foram tratadas e vazadas para a imprensa.  

Por fim, Almeida declarou que não pedirá desculpas por algo que não fez e afirmou que foi alvo de uma campanha de destruição de sua reputação. Ele reconheceu que o presidente Lula não teve alternativa a não ser demiti-lo diante da crise gerada pelas acusações. O ex-ministro disse estar indignado com o que chamou de "linchamento público" e prometeu buscar sua reabilitação na Justiça.

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