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Esporte

"Estuprador": Notícia sobre contratação de Cuca causa debate entre direita e esquerda

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O termo "estuprador" voltou a ficar entre os mais citados do X, antigo Twitter, neste domingo (29), diante das notícias do possível retorno do técnico Cuca ao Atlético Mineiro. O treinador tem condenação por estupro e foi isso que, inclusive, o fez deixar o Corinthians em uma passagem relâmpago em 2023. 

Diante desse fato, rapidamente, a contratação acendeu um debate forte entre direita e esquerda nas redes sociais. Direitistas sendo apontados como "defensores" do "estuprador", enquanto os esquerdas, que geralmente são rotulados como defensores de bandidos, sendo contrários ao retorno de Cuca ao clube. Ele, por sinal, conseguiu anular a condenação sofrida, assim como fez o atual presidente da República, Lula, conforme apontaram alguns internautas. 

Segundo o G1, o Atlético-MG está perto de fechar a contratação de Cuca para ser o treinador na próxima temporada. O clube planeja anunciar a contratação do técnico, que chega para a sua quarta passagem pelo clube, ainda neste ano. 

Campeão da Libertadores, Brasileiro, Copa do Brasil e Mineiro com o Galo, clube e treinador ainda tem cicatrizes na relação. Caso da Suíça ainda repercute em parte da torcida.

Para quem não lembra, em 2023, inclusive, Cuca deixou o Corinthians depois de apenas dois jogos, citando pressão da torcida. Ele foi alvo de protestos de parte dos torcedores do Timão, que não aceitaram a contratação de um então condenado por estupro em 1989, na Suíça. A diretoria dizia acreditar na inocência do treinador, que assim sempre se declarou.

Em janeiro de 2024, o Tribunal Regional de Berna-Mittelland, na Suíça tornou pública a decisão em que anulou o caso contra Cuca, que em 1989 havia sido condenado pelos crimes de coação e ato sexual com menor – ocorridos em 1987, durante uma excursão do Grêmio pela Europa.

A decisão do Tribunal – que não entrou no mérito da questão, portanto não inocentou Cuca – concordou com o argumento apresentado pela defesa do ex-jogador. Ela defendia a anulação alegando que o julgamento de 1989 se deu à revelia, sem que o réu estivesse presente e sem que seus advogados pudessem defendê-lo. O ainda repercute em parte da torcida.

 

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