Jorge Jesus é o plano A da CBF para substituir Dorival Júnior na Seleção Brasileira, mas a contratação não deve sair de imediato.
A noticia é de GUILHERME XAVIER. Nesse momento, a entidade adota cautela diante de empecilhos com o Al-Hilal e não descarta olhar para outras opções.
A sinalização de que abriria mão da disputa do Mundial de Clubes com o Al-Hilal para chegar à Seleção Brasileira foi um passo importante no caso de Jorge Jesus.
O português, contudo, condiciona a saída da Arábia Saudita a dois fatores: a Champions League da Ásia e a luta pelo título no Campeonato Saudita. No pior do casos, JJ só teria caminho livre no fim de maio.
Caso Jesus siga na luta pelo título nacional, não poderia participar da convocação para a próxima Data Fifa, que acontecerá no dia 18 de maio, uma semana antes do fim do “Sauditão”.
É importante frisar que a cautela joga a favor da CBF em um fator: a multa rescisória, que diminui a cada dia que passa. Neste mês, gira em torno de R$ 31 milhões, enquanto passa para R$ 18 milhões a partir de maio. O vínculo vai até o dia 30 de junho.
Além de Jesus, a CBF debate outros nomes para a Seleção Brasileira. Carlo Ancelotti sempre esteve no radar, mas o vínculo com o Real Madrid complica bastante as tratativas.
Abel Ferreira, do Palmeiras, e José Mourinho, do Fenerbahçe, são os outros dois nomes. O último, inclusive, entrou entre os escolhidos recentemente. Ambos, contudo, carregam o mesmo problema: contratos longos com seus respectivos clubes.
Por enquanto, a entidade máxima do futebol brasileiro ainda não abriu negociações, de fato, com nenhum dos candidatos. O objetivo é ter o novo técnico já na próxima Data Fifa, em junho.
