O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, solicitou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes a revogação das medidas cautelares que o impedem de manter contato com investigados por suposta tentativa de golpe de Estado, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A notícia é do Metrópoles.
Apesar de ter sido alvo de indiciamento da Polícia Federal (PF), Valdemar não consta na lista de denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Os advogados do dirigente pedem não apenas a liberação para se comunicar com outros investigados, mas também o fim da proibição de deixar o Brasil.
Desde fevereiro do ano passado, Valdemar e Bolsonaro não se comunicam, seguindo decisão de Moraes, que determinou que ambos não poderiam sequer trocar mensagens por meio de advogados.
A defesa do presidente do PL também requer a devolução de bens apreendidos pela PF, incluindo R$ 53,7 mil em espécie, um relógio Rolex, um Audemars Piguet, um Bvlgari com pulseiras pretas, um iPhone 14 Pro Max, um iPhone 8 e um caderno com capa “Hala Madrid”, em referência ao time de futebol Real Madrid.
Medidas
Valdemar e Bolsonaro solicitaram, anteriormente, que a decisão fosse derrubada por Moraes. Mas, em diversas ocasiões, o STF rejeitou o pedido.
Por conta da proibição, os dois “se evitam”. Em fevereiro do ano passado, os dois estavam na Avenida Paulista, em São Paulo, em ato de desagravo ao ex-presidente.
Valdemar chegou ao evento duas horas antes de Bolsonaro. O dirigente discursou por 20 segundos e, logo em seguida, deixou a Avenida Paulista. Dessa forma, o presidente o PL não cruzou com Bolsonaro, que só chegou depois acompanhado do governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos).