Oferecimento:

Logo 96FM

som+conteúdo

_(910 x 200 px).jpg

Política

Lula convida Japão a ajudar o Brasil a recuperar ‘40 milhões de hectares degradados’

9DEDOS.PNG

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quinta-feira (27), que convidou o Japão para ajudar o Brasil a recuperar “40 milhões de hectares degradados”, a fim de transformar o espaço, que é maior que Portugal, em área de produção de alimentos e animais. Em entrevista, o petista cobrou ainda o financiamento de países ricos e defendeu que, atualmente, as nações em desenvolvimento têm direito a US$ 1,600 trilhão.

A noticia é de PLINIO AGUIAR. “Eu quero que os japoneses descubram que se quiser produzir etanol o Brasil tem muita terra, o Brasil tem muita água, o Brasil tem muito sol e nós estamos convidando os japoneses para ajudar a gente a recuperar 40 milhões de hectares degradados que a gente pode transformar numa área produzida que é maior do que Portugal, essa área degradada no Brasil. Então a gente pode produzir o que a gente quiser, pode produzir mais comida, pode produzir mais eucalipto, pode produzir, criar mais gado, criar mais galinha, criar mais porco, criar mais cavalo, criar tudo o que a gente quiser”, disse Lula.

“Da mesma forma que o Japão nos ajudou a encontrar uma solução para o cerrado, que era tido pelos brasileiros como uma região de terra ruim, de terra arrasada, que as árvores eram pequenas e tortas, portanto, ali não dava nada se plantasse. E os japoneses com a sua tecnologia nos ajudaram a transformar o cerrado em um lugar mais produtivo do país”, lembrou o presidente.

As declarações foram dadas por Lula em entrevista coletiva em Tóquio, no Japão. Na ocasião, o presidente brasileiro cobrou o financiamento de países ricos para nações em desenvolvimento. 

“A COP que nós vamos realizar no Brasil, nós queremos fazer, possivelmente, eu tenho dito, da mesma forma que nós fizemos o melhor G20, nós vamos fazer o melhor BRICS, nós vamos fazer a melhor COP. Nós não queremos uma COP que seja um festival de pessoas andando para lá e para cá, como se fosse um shopping de produtos, sabe, climáticos, produtos ambientais, em que todo mundo compra o que quiser, vende o que quiser, sem ninguém ter responsabilidade”, destacou.

Deixe o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado