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Cidades

Preço do ovo aumenta 70% no mês de fevereiro em Natal, aponta Procon

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O preço do ovo disparou em Natal e aumentou 70% em um mês. A bandeja de 30 ovos que era vendida por R$ 17 em janeiro é encontrada, em fevereiro, com preço médio de R$ 30.

O aumento do preço levou o Procon Natal a realizar um levantamento sobre o produto. O órgão informou que iniciou uma pesquisa em mais de 20 estabelecimentos da capital potiguar para avaliar ofertas e encontrou diferenças de até 50% nos preços.

O Procon ainda informou que vai investigar as possíveis justificativas para o aumento.

"Diante das pesquisas que já foram iniciadas, conseguimos, de fato, constatar um aumento de antemão abusivo, uma média de 70% de aumento. No momento, não estamos em um período sazonal onde a gente identifica que naturalmente ocorre aumento de alguns produtos, mas não é o caso dos ovos de galinha", disse Rennan Nunes, diretor técnico do Procon.

Segundo a Associação de Supermercados do Rio Grande do Norte (Assurn), o aumento do preço do ovo foi repassado para o consumidor por causa da baixa produção e do aumento do consumo nessa época do ano que antecede as comemorações da Páscoa.

"Nos últimos 15 dias o preço dos ovos quase que dobrou. Foi um aumento muito antecipado do início da quaresma. E isso vem em virtude de aumento na exportação, nós tivemos uma gripe aviária nos Estados Unidos que favoreceu a exportação de mais de 220 toneladas, que saíram no mês passado. O aumento na temperatura também influenciou. As galinhas têm um ambiente favorável à sua reprodução em torno de 28 graus e as áreas produtivas estão acima de 30, 32 graus. As galinhas são bastante sensíveis e isso também diminui a produção", disse Gilvan Mikelyson, presidente da Assurn.

Já o economista Jurandir Nóbrega afirma que o ovo costuma encarecer em momentos de alta nos preços das carnes, quando os consumidores optam por uma proteína mais barata.

"Para o ano a probabilidade desse preço se equilibrar e baixar é real. Mas para o próximo trimestre é pouco provável que aconteça uma queda nos preços", disse o economista. A informação é do g1.

 

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