O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou no Japão, nesta segunda-feira, 24, no horário local, ou noite deste domingo, 23, no horário de Brasília. Ele está acompanhado por uma comitiva que inclui ao menos 17 políticos e cem empresários, como representantes da JBS e o CEO da Embraer. A notícia é da Revista Oeste.
Entre eles, há ministros e sindicalistas, além de assessores e funcionários do Executivo. Conforme a agenda, o objetivo é fortalecer as relações políticas e econômicas entre Brasil, Japão e Vietnã.
Durante sua estada em solo japonês, Lula será recebido com honras de chefe de Estado pelo imperador Naruhito e pela imperatriz Masako. Além disso, terá um encontro bilateral com o primeiro-ministro, Shigeru Ishiba.
Boa noite Brasil, bom dia Japão. Já em Tóquio para celebrar a parceria de 130 anos entre nossos países. 🤝🇧🇷🇯🇵 pic.twitter.com/I40MOEbBSC
— Lula (@LulaOficial) March 24, 2025
A comitiva do petista inclui figuras importantes do Congresso Nacional, como os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), assim como os ex-presidentes das duas Casas, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e líderes de partidos aliados.
Depois de visitar o Japão, a comitiva seguirá para o Vietnã, com retorno ao Brasil programado para o dia 30 de março. Outro objetivo é reaproximar o Executivo da liderança do Congresso.
Na posse de Gleisi Hoffmann na Secretaria de Relações Institucionais, Lula destacou que não deseja manter distância dos congressistas e que busca uma governabilidade mais eficaz nesta segunda metade de mandato. “Não quero mais ter distância dos congressistas”, afirmou o presidente, na ocasião.
Além dos líderes políticos, Lula convidou os presidentes de três centrais sindicais: Miguel Torres, da Força Sindical; Ricardo Patah, da União Geral dos Trabalhadores; e Sérgio Nobre; da Central Única dos Trabalhadores. Esta abordagem é semelhante à adotada em sua viagem à China, em 2023.
Lula também tenta recuperar sua popularidade em relação à população brasileira. Para tal, propôs a ampliação do crédito consignado privado e a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais.