Um homem apontado como líder do Comando Vermelho nas cidades de Maracanaú e Pacatuba, no Ceará, afirmou à polícia que atua como assessor parlamentar. A declaração foi dada após o suspeito ser preso em flagrante, na última quinta-feira (23).
Beto 2 é investigado por ter trocado de facção no fim de 2024, passando do Guardiões do Estado (GDE) para o Comando Vermelho (CV), após o assassinato do filho em um presídio.
O filho de Carlos, Paulo Roberto Ferreira Portela, foi morto em dezembro de 2024 na Unidade Prisional Professor Clodoaldo Pinto, em Itaitinga (CE). A motivação seria a mesma atribuída ao pai: a troca de lealdade do GDE para o CV, o que por si só é considerado traição entre as facções.
Em depoimento, Carlos relatou ser assessor parlamentar de um vereador de Maracanaú.
Apesar das acusações, Carlos Alberto Portela responderá ao processo em liberdade provisória. A Polícia Civil apura o caso.