Leila Pereira dá ultimato aos jogadores do Palmeiras. Pelo vexame contra o Fluminense. E avisa: ‘Quem não lutar não ficará em 2025′
Leila Pereira tomou uma atitude inesperada no domingo.
A noticia é de COSME RÍMOLI. E inédita, desde que assumiu a presidência do Palmeiras, em janeiro de 2022.
Irritada pela falta de empenho dos jogadores contra o Fluminense, ela decidiu agir.
Primeiro avisou ao técnico Abel Ferreira.
E, depois, cobrou, muito tensa, o que viu do seu camarote no Allianz Parque.
A ‘falta de vontade, de gana, de luta’ com o time que precisava vencer, para sonhar em ser tricampeão brasileiro.
Ela insistiu no termo ‘falta de comprometimento’.
Se Abel foi poupado, porque ela mesma afirmou que sabe o quanto ele sempre cobrou seus atletas, o mesmo não aconteceu com o executivo Anderson Barros.
Ele é o responsável pela diretoria de cobrar os jogadores.
E Anderson teve de ouvir a bronca de Leila sobre o porquê dele não exigir empenho dos atletas.
Foi a primeira vez, em três anos que ela agiu de maneira tão firme, tão autoritária.
Conselheiros ligados a ela, que vazaram a informação, disseram que os jogadores ouviram calados.
De cabeças baixas, sem contestar a fortíssima cobrança.
Leila teria dito que, ao contrário de inúmeros clubes, mantém o pagamento dos jogadores em dia.
A folha chega nos R$ 22 milhões por mês.
Alegou que o Palmeiras dá a melhor infraestrutura do país.
Ficou claro que, quem não se adaptar, não ficará no elenco.
Apesar do vice-campeonato brasileiro, Leila está profundamente decepcionada com o desempenho do time.
A ‘falta de alma’, que Abel resumiu na coletiva, após a derrota para o fraco time do Fluminense, que lutava para não ser rebaixado.
Como executiva, Leila tem a fama de não dar dois avisos seguidos.
Se não for obedecida ou conseguir o retorno desejado, ela costuma trocar os profissionais.
Barros e os jogadores sentiram que não têm saída.
Ou reagem, ou não continuarão em 2025.
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