Fernandinho Beira-Mar é alvo de operação contra roubo de cargas na Baixada Fluminense

10 de Dezembro 2024 - 16h16

A Polícia Civil e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) realizam nesta terça-feira (10/12) uma operação contra o roubo de cargas na Baixada Fluminense. Um dos principais alvos é Luiz Fernando da Costa, conhecido como Fernandinho Beira-Mar, atualmente detido no Presídio Federal de Catanduvas, no Paraná.

A noticia é do portal R7. A ação faz parte da 60ª fase da Operação Torniquete, conduzida pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) em conjunto com a Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) e a 60ª Delegacia de Polícia, de Campos Elíseos, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Estão sendo cumpridos 28 mandados de busca e apreensão contra integrantes do Comando Vermelho, denunciados por associação para o tráfico de drogas e por participação em roubos de cargas.

Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal de Duque de Caxias e estão sendo cumpridos em unidades prisionais e diversos endereços no Rio de Janeiro, incluindo:

-Presídio Federal de Catanduvas (PR)

-Penitenciária Moniz Sodré

-Cadeia Pública Jorge Santana

-Presídio Ary Franco

-Penitenciária Jonas Lopes de Carvalho

-Presídio Pedro Mello da Silva

-Cadeia Pública Paulo Roberto Rocha

Além disso, endereços em bairros como Duque de Caxias, São Gonçalo, Caju e Madureira também são alvo da operação.

De acordo com as investigações conduzidas pelo GAECO/MPRJ, os criminosos organizados gerenciam o tráfico de drogas e planejam roubos de cargas a partir de dentro dos presídios. As ordens para essas ações partem de líderes da organização, como Fernandinho Beira-Mar, e o lucro obtido é utilizado para financiar o tráfico.

Ainda segundo o Ministério Público, 50% dos bens roubados são destinados ao Comando Vermelho, que utiliza seu domínio territorial e arsenal para viabilizar os crimes. Essa estrutura fortalece o tráfico de drogas, ampliando o poder da facção criminosa na região.

A operação conta com o apoio da Polícia Penal Federal e da Secretaria de Administração Penitenciária.

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